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Assembleia Geral - 1º dia

ONU REÚNE 15 PAÍSES PARA DISCUTIR A SEGURANÇA INTERNACIONAL DE DADOS ACABANDO POR CRIAR UMA RUPTURA ENTRE OS ESTADOS UNIDOS E A ALEMANHA:

Debate da ONU, que já se encontrava acalorado, é agravado com o pronunciamento da Chanceler alemã Angela Merkel a respeito da descoberta de missões de espionagem por parte de uma nação aliada, os Estados Unidos da América.


Por Gabriel Rios (1E)

 

Na manhã de sexta-feira (20) iniciou-se, às oito horas, a reunião da Assembleia Geral da ONU que debateu sobre a proteção de dados, espionagem e seus riscos para a segurança internacional. Contando com as delegações da Suíça, Reino Unido, Nova Zelândia, Índia, Canadá, China, Cuba, Turquia, EUA, França, Rússia, Austrália, Alemanha, Coreia do Norte e Brasil, o debate teve duas rodadas com uma pausa de duas horas ao meio-dia e término às 17 horas.


Foto tirada ao fim do debate pelo delegado Diogo Ulhôa, representante da China.


Todos os países alegaram boas intenções e desejo de produtividade em seus discursos iniciais. Mas, a partir dos debates não-moderados permitidos pela Mesa Diretora, a sessão logo se tornou um “ping-pong” de acusações de espionagem, principalmente envolvendo a Rússia, a delegação americana, alemã e norte-coreana, com participação chinesa, turca, francesa, inglesa, brasileira e cubana. Foram citados vários escândalos relacionados a espionagem, como o Five Eyes, o caso do espião russo Sergei Skripal, o grampeamento dos aparelhos da ex-presidente Dilma Rousseff por parte da inteligência americana, o Caso Pegasus, o 5G chinês, software TOR e até mesmo os métodos de espionagem empregados pela antiga URSS. A delegação dos EUA foi especialmente atacada e o motivo disso foi, segundo a delegada da Coreia do Norte, a aparência de “super-herói” que os EUA criam no intuito de esconder sua face “imperialista”. Em contrapartida, os EUA acusaram a China de estarem governando de maneira semelhante à Hitler. Defensora ferrenha dos EUA foi a delegação alemã. Manteve-se neutra e imparcial à delegação da Suíça.

Após essa série de conflitos, a delegação norte-coreana apresentou dois documentos: um demonstrava modificações da agenda dos temas a serem discutidos, o que possibilitou que o segundo debate se iniciasse de forma amistosa e, com um consenso entre os países, decidiu que a espionagem é crucial para a proteção e segurança das nações; e outro sendo uma compilação das conclusões até aquele momento, aprovadas pelas delegações. Entretanto, recebemos com exclusividade a notícia do pronunciamento da Chanceler alemã Angela Merkel. Em sua fala, a Chanceler anuncia a suspeita de espionagem no sistema de dados alemães por parte dos EUA: “Recebemos a triste notícia de que espiões americanos estavam infiltrados no sistema de dados do governo alemão. Ligações foram gravadas e dados extraoficiais foram obtidos de maneira ilegal”. Após essa notícia, o delegado alemão se encontrou profundamente desapontado com a postura dos EUA, visto que havia defendido o país aliado com tamanha veemência a ponto de ser chamado de “cachorrinho de tal nação (EUA)” pela delegada russa. A delegada da Coreia definiu o ato como uma “Facada pelas costas”, “...um comportamento tipicamente americano”. A delegação da França questiona os aliados dos americanos como a Austrália: “Vocês não têm medo de que isso aconteça com os países de vocês, não?”. Assim, o debate se encerra sem uma conclusão completa a respeito do tema, marcada por discussões calorosas entre os delegados.


A última rodada do debate se realizará no dia 21 de agosto e espera-se que o tema da discussão, que é de suma importância atualmente, seja retomado e solucionado por completo.


Em sua tristeza diante a traição estadunidense, o delegado alemão, que antes fora chamado de cachorrinho dos EUA, fez esse desenho e declarou que não é cachorrinho de ninguém, mas sim um “rottweiler que vai morder sua perna até sangrar”.


 


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