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Supremo Tribunal Federal - 2º dia

  • Foto do escritor: NUJe
    NUJe
  • 23 de ago. de 2021
  • 2 min de leitura

STF mantém aprovadas as medidas de vacinação compulsória, ainda que sob ressalvas do Congresso Nacional

Os ministros retomam as discussões das sessões do dia anterior, tendo como temas a abertura de compra das vacinas pelo setor privado, medidas governamentais tomadas sobre a compra e distribuição da vacina e a leitura e discussão de Carta enviada pelo Congresso Nacional expressando preocupação sobre as medidas de vacinação compulsória.


Por Luiz Eduardo Santos e Gaviolli (2E)


 

Durante a manhã de sábado (21), os Ministros do Supremo Tribunal Federal se reuniram novamente para a continuidade das discussões do dia anterior (20), iniciando pela retomada dos argumentos apresentados pelo Ministro Luís Roberto Barroso para embasar sua proposta de privatização das vacinas, e sendo questionado por Alexandre de Moraes sobre sua fala: - “A vacinação compulsória quebra a legislação brasileira.” Explicou que isso fere as liberdades individuais previstas na Constituição, por isso se posiciona de forma contrária à sua aprovação e reforça que o melhor caminho a se tomar é por meio da divulgação pelos canais de comunicação governamentais como feito durante a campanha contra a febre amarela no ano de 2015 e pela abertura de uma segunda opção de fonte de vacinação, que seria privada. Foi rebatida pela Ministra Carmen Lúcia que postulou que “A privatização das vacinas acarretaria apenas um fura-fila institucionalizado”. Ainda com todas as discordâncias, quando colocada em votação houve aprovação unânime por nove votos. (Fachin e Lewandowski não se fizeram presentes no momento da votação por problemas de saúde e internet respectivamente).

Após a votação, a pauta “Ações governamentais e afastamento do governo na compra das vacinas” foi colocada em discussão, e houve consentimento no fato de que era uma jogada política para que o Governo Federal não assumisse toda a responsabilidade nos processos de adquirir e distribuir o imunizante, porém era também um modo de melhor distribuir regionalmente as vacinas e atender de melhor forma a população. Após isso, houve o chamado para a Crise, onde os Ministros se deslocaram para uma sala particular sem a presença da imprensa onde discutiram, uma carta enviada ao Presidente Luis Fux pelo Congresso Nacional, na qual é expressada profunda preocupação com as decisões tomadas e que o papel do estado se limita à disponibilizar a vacinação, mas não obrigar o povo à tomá-la. Após a leitura dessa carta, houveram acaloradas discussões entre os ministros e foram ditas frases como:

“O Congresso vai ter que engolir essa” (referindo-se à aprovação das medidas compulsórias de vacinação"

“A pessoa que responsável pela elaboração desta carta não entendeu a diferença entre a vacinação compulsória e obrigatória”

“Não se preocupa com a saúde da população e sim com os possíveis alardes que terão que ser abafados”

Assim, a contragosto do Congresso, as medidas continuam aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal, e deverão ser aplicadas durante os próximos meses.

 
 
 

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