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WORKSHOP DA ASSEMBLEIA GERAL NUje 2021

Escolhidos os alimentos que irão representar o Brasil no banquete da ONU:


“Porque a paçoca é o melhor alimento do mundo”, diz o delegado Diogo Furtado, que representava o alimento ganhador do debate.


Por Gabriel Rios Leite (1E)


 

Realizou-se ontem, 31 de maio de 2021, às 18:00, um debate com o comitê da Nuje. O tema do debate era a escolha de três alimentos típicos do Brasil para representar o país em um futuro banquete que ocorrerá numa reunião das Nações Unidas. Foram estes a farofa, a canjica, o brigadeiro, o pastel, o açaí, a broa, o doce de leite, a coxinha, o caldo de cana, a paçoca, a carne seca, a mandioca, o torresmo, o feijão tropeiro, a canjiquinha, o pão de queijo, pé de moleque e o guaraná. Cada um dos alimentos foi representado por uma delegação de até três delegados, que seguindo uma ordem pré-estabelecida pela mesa diretora, apresentaram seus alimentos e argumentos para que estes fossem escolhidos. O primeiro a se apresentar foi o delegado Caio Zorzi, representando a farofa.


Muitos delegados quiseram representar em suas falas a acessibilidade de seus produtos, como expressa a fala da delegada representando a carne seca, Isabelli Cobucci: “atinge desde a classe mais baixa à classe mais alta”, e o argumento foi recitado por vários outros delegados. Também foi muito citado pelos membros o valor histórico e cultural dos alimentos, tal qual o econômico e a relação desses alimentos com o exterior, influências de outros povos na nossa cultura miscigenada, a economia e afins. Os conflitos entre os delegados começam com o desacordo entre as representantes da canjica e do açaí. Durante um longo tempo a discussão foi bastante acirrada e tensa entre os delegados. O delegado representante da farofa chegou a usar em seu discurso que o brigadeiro e a coxinha deveriam ser desconsiderados por conta de suas origens, enquanto o delegado representante do brigadeiro, Enzo Barros afirma que o açaí, em suas palavras, “tem gosto de terra”. O alimento também foi duramente criticado pela delegada representante da canjica, Marina Vianello, que em muitos momentos apresentou-se de forma arredia, posição que negou ao ser questionada pelo delegado Carlos Roberto, do pão de queijo. Houve citações do estado de Israel, insinuações de que o açaí se relacionaria com a doença de Chagas e duras disputas entre os delegados. “Com todo respeito, parem de brigar!” diz o delegado da paçoca ao criticar os desacordos do debate. Entretanto, ao longo do debate vários delegados concordaram um com o outro e reconheceram o valor dos outros alimentos, como foi o caso da delegada do pastel, Maria Eduarda Fraga, que reconheceu o valor pão de queijo e da farofa.


Dentre todas as argumentações, discussões, explicações e refutações do debate, os alimentos que mais ganharam a aceitação do comitê foram a paçoca, a farofa, o açaí e o pão de queijo, tendo os dois primeiros ficado respectivamente em primeiro e segundo lugar, e os dois últimos ainda disputam o terceiro lugar, decisão que vai ser tomada pela própria Onu.


 

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