Aprendizado, cultura e culinária
Da introdução e explanação sobre as dinâmicas do evento, à debates inteligentes e atuais entre os Delegados;
Por Luiz Eduardo Santos e Gaviolli (2E)
Na noite da segunda-feira (31), houve o aguardado debate entre os Delegados do STF para a argumentação e eleição de três pratos típicos do Brasil, que representarão a culinária do país durante o jantar oferecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Para a decisão de qual o prato mais representativo, abriu-se uma discussão no STF para que fossem indicadas 3 iguarias especiais e culturais de nosso país.
Executou-se um debate de grande abrangência, flutuando por temas como a liberdade individual que foi energicamente defendida pelo Delegado da Feijoada, que apresentou temor pela ideia de indução que pratos que apresentassem carne em sua composição poderia gerar em representantes de países cuja cultura considerava errado o consumo. Houve uma argumentação riquíssima sobre o assunto, e também a introdução de outros como a diversidade e a representatividade buscada por aquele debate, além das práticas de veganismo e vegetarianismo que vêm se tornando comuns com o passar dos anos em diversos países por conta de questões econômicas e de defesa ambiental, citando-se a revolução culinária causada em todo o mundo, oriunda de sua alta disseminação nos últimos anos.
Em vista disso, o Delegado da Feijoada propôs aos outros membros presentes que fossem eleitos pratos que satisfizessem aos 3 regimes alimentares discutidos: Vegetarianismo, Veganismo e Carnivorismo, porém foi prontamente contra-argumentado sobre as variabilidades das receitas, as quais muitas seriam facilmente adaptadas para serem apreciadas por todos os regimes supracitados. Em seguida, a Delegada do Pé de Moleque cita o Chef de Cozinha e Jurado do programa Master Chef, Eric Jacquin, que havia dito: “ A feijoada boa, é a feijoada ‘tradicional’ “, com abundância de carne, proposição que foi rebatida pelo delegado da coxinha, ao argumentar que tal falaprimeiro é exclusiva ao não reconhecer as possíveis adaptações que podem ser feitas às comidas, apoiado pela Delegada da Canjiquinha que disserta sobre a constante evolução da culinária.
Após a abertura da votação, que foi muitíssimo disputada devido à qualidade das falas de todos os Delegados, tivemos como resultado um empate na segunda colocação entre a Carne Seca e a Canjiquinha, que argumentaram com maestria e deixaram nossa noite riquíssima em argumentos e informações. E ocupando o lugar, a Feijoada, que demonstrou grande habilidade e capacidade argumentativa e contra- argumentativa, e de forma brilhante recebendo a maioria dos votos dos delegados.